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O que é a gravidez ectópica?

A gravidez ectópica (fora do útero) ocorre quando o óvulo fecundado se insere na trompa ou em outros lugares em vez de se inserir dentro do útero. Quando a gravidez acontece fora do útero, a viabilidade, ou seja, a chance de desenvolvimento dessa gestação não existe por ocorrer em uma região incapaz de suportar o crescimento do bebê.


Para explicar sobre a gravidez ectópica, convidamos a Dra. Dolores Camargo Nishimura (CRM: 121.216), ginecologista da Clínica Mitera. Saiba mais!


Clínica Mitera - gravidez ectópica


Quais são as causas da gravidez ectópica?

A gravidez ectópica, na maioria das vezes, não tem uma prevenção. “Algumas situações podem aumentar o risco de gravidez ectópica, como inflamações, endometriose, infecções pélvicas e o uso de DIU”, explica Dra. Dolores.


Como descobrir a gravidez ectópica?

Os sintomas da gravidez ectópica são os mesmo de uma gestação habitual, há o atraso menstrual, enjôos e dores nas mamas.


Entretanto, a Dra. Dolores explica que, se há ruptura da trompa ou de outro local anormal de inserção do óvulo fecundado, podem aparecer sinais e sintomas graves, como sangramento vaginal anormal, hemorragia abdominal, dor abdominal intensa, desmaio e até choque hipovolêmico, quando se perde muito sangue.


Para identificar se a gravidez está acontecendo nas trompas, é necessário fazer um exame de ultrassonografia pélvica, que confirma se a gestação é tópica (dentro do útero) ou ectópica.

Qual é o tratamento da gravidez ectópica?

Dra. Dolores explica que o tratamento para a gravidez ectópica é feito com a retirada do saco gestacional no local implantado, normalmente, com cirurgia.


“O ideal é que o tratamento seja da forma mais rápida para que não haja chance de rompimento do local, o que pode gerar sangramento e risco de hemorragia, e para ser possível fazer a cirurgia laparoscópica, também conhecida como ’minimamente invasiva’”, esclarece Dra. Dolores.


Quando há o rompimento do local, a cirurgia por via videolaparoscópica já não é mais possível e é preciso realizar uma laparotomia (cirurgia com corte maior no abdômen).


“Também existe a possibilidade de tratamento conservador (não cirúrgico) com o uso de uma medicação chamada metotrexato, mas seu uso deve seguir critérios rigorosos de indicação”, explica a Dra. Dolores.



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